sábado, 12 de dezembro de 2009

Inglês em 25 dias?




Centro de Educação Intensiva

SISTEMA 3

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Loguei para escrever...
Não perdi a vontade...
Mas perdi as palavras...
Mas confessar a vontade...
Já me rendeu cinco linhas...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Так Же, Как Все

Алла Пугачёва
Так Же, Как Все


Кто, не знаю, распускает слухи зря,
Что живу я без печали и забот,
Что на свете всех удачливее я,
И всегда, и во всём мне везёт.

Припев:
Так же как все, как все, как все
Я по земле хожу, хожу.
И у судьбы как все, как все
Счастья себе прошу.
(Да да да да...)
Счастья себе прошу.

Вы не верьте, что живу я, как в раю,
И обходит стороной меня беда.
Точно так же я под вечер устаю,
И грущу, и реву иногда.

Припев

Жизнь меня порой колотит и трясёт,
Но от бед известно средство мне одно.
В горький час, когда смертельно не везёт,
Говорю, что везёт, всё равно.

Припев

(Tradução minha)


Mas Como Todo Mundo

Não sei quem espalhou por aí
Que vivo sem tristezas ou preocupações
Que sou o mais sortudo no mundo
E que sempre me dou bem em tudo

Refrão:
Mas assim como todo mundo, como todo mundo, como tudo
Levo a minha vida do meu jeito
E, assim como todo mundo, peço ao destino
Um pouco de felicidade em troca
(Da-da, da-da...)
Peço felicidade

Não acredite que eu vivo no paraíso
E que problemas não me atingem
Quando cai a tarde eu também me sinto cansado
E também fico triste e choro às vezes

Refrão

Às vezes a vida me balança e me derruba
Mas aprendi com os momentos difíceis
Quando não se sai bem de maus momentos
Sei que todos estamos sujeitos a isso

Refrão


A versão do grupo A Studio é muito bacana, vale conferir:

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

2º Objeto

Quero perpetuar.
Mas sei que virtual não é perpétuo.
Virtual é inconstante e nocivo...
E assim foram felizes para sempre!

O Seu Amor

Os Doces Bárbaros
(Gilberto Gil)

O seu amor
Ame-o e deixe-o
Livre para amar
Livre para amar
Livre para amar

O seu amor
Ame-o e deixe-o
Ir aonde quiser
Ir aonde quiser
Ir aonde quiser

O seu amor
Ame-o e deixe-o brincar
Ame-o e deixe-o correr
Ame-o e deixe-o cansar
Ame-o e deixe-o dormir em paz

O seu amor
Ame-o e deixe-o
Ser o que ele é
Ser o que ele é
Ser o que ele é

terça-feira, 15 de setembro de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Felicidade

A minha tem sempre muitos motivos, mas para os desavisados também há inspiração.
Adorei esse vídeo.



Zélia Duncan
"Felicidade"

Composição: Luiz Tatit

Não sei por que tô tão feliz
Não há motivo algum pra ter tanta felicidade
Não sei o que que foi que eu fiz
Se eu fui perdendo o senso de realidade
Um sentimento indefinido foi me tomando ao cair da tarde
Infelizmente era felicidade
Claro que é muito gostoso, claro
Mas claro que eu não acredito
Felicidade assim sem mais nem menos é muito esquizito

Não sei por que to tão feliz
Preciso refletir um pouco e sair do barato
Não posso continuar assim como se fosse um sentimento inato
Sem ter o menor motivo
Sem ter uma razão de fato
Ser feliz assim é meio chato
E as coisas nem vão muito bem
Eu perdi um dinheiro que eu tinha guardado
E pra completar depois disso
Eu fui despedido e to desempregado
Amor que sempre foi meu forte
Não tenho tido muita sorte
Estou sozinho e sem saída
Sem dinheiro e sem comida e feliz da vida

Não sei por que tô tão feliz
Vai ver que é pra esconder no fundo uma infelicidade
Pensei que fosse por aí
Fiz todas as terapias que teem na cidade
A compulsão veio depressa
E sem nenhuma novidade
O meu problema era felicidade
Não fiquei desesperado não
Fui até bem razoável
Felicidade quando é no começo ainda é controlável

Não sei o que é que foi que eu fiz
Pra merecer estar radiante de felicidade
Mais fácil ver o que eu não fiz
Fiz muito pouca coisa aqui pra minha idade
Não me dediquei a nada
Tudo eu fiz pela metade
Por que então eu ter felicidade?
E dizem que eu só penso em mim
Que sou muito centrado, que sou egoísta
Tem gente que põe meus defeitos em ordem alfabética e faz uma lista
Por isso não se justifica tanto privilégio de felicidade
Independente dos deslizes, dentre todos os felizes sou o mais feliz

Não sei por que eu tô tão feliz
E já nem sei se é necessário ter um bom motivo
A busca por uma razão me deu dor de cabeça acabou comigo
Enfim eu já tentei de tudo
Enfim eu quis ser conseqüente
Mas desisti vou ser feliz pra sempre

Peço a todos com licença
Vamos liberar o pedaço
Felicidade assim desse tamanho só com muito espaço
Peço a todos com licença
Vamos liberar o pedaço
Felicidade assim desse tamanho só com muito espaço

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Prefácio da Volta à Órbita

Deixo o tom profético e tento entender a situação. Ainda não vejo saída melhor que aproveitar o presente.
O tempo passa cada vez mais rápido e não vou me preocupar em fazê-lo. Prefiro vivê-lo.

domingo, 26 de julho de 2009

Tudo Se Copia I

"Sutilmente"

Skank

Composição: Samuel Rosa / Nando Reis

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti


O vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=geDHzXg56UU

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Cibele

Estrelas nascem e esvaem-se a todo instante. Mas nós só temos o prazer de vê-las no céu depois de muito tempo. Eu vejo as que se foram no tempo da vó da vó da vó da minha vó...

Mas alguma coisa sempre acontece, todos os dias, para eu lembrar como Deus é bom comigo. E agora fiquei pensando qual seria a boa notícia de hoje. Olhei o calendário do Orkut e vi que é dia 16 de julho...

Há uns vinte e poucos-bem-pouquinho anos nasceu uma estrela que esperavam brilha sabe lá quando... Sabe Deus. Sabe Deus? Sabe, Deus, muito obrigado pela surpresa de hoje. Descobri que você me mostrou uma estrela que brilhou antes, muito antes do tempo programado, só para me iluminar.

Na minha vida, tive sorte de conhecer uma estrela que brilha ainda viva. E que vai brilhar sempre se depender de mim. Se eu te amo, estrela, não é a toa. Você me ilumina muito bem. Obrigado por mais um ano.

E se eu choro ao escrever essas poucas palavras é porque a luz me ilumina muito bem, pois sabe quando deve piscar forte, lenta ou se apagar e em seguida reaparecer. No meu quarto que não entra sol, entra uma estrela para pular em mim. Na minha família que não vai à praia, a estrela vem emanar luz natural.

Sem me esquecer de fechar com chave-de-ouro:

Я ТЕБЯ ЛЮБЛЮ!...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Taroterapia

Com teclado sem acentuacao portuguesa e otras cositas mas, me faltou inspiracao para escrever o que quer que tenha experienciado nesse tempo louco russo. Mas entre uma incursao internetica e outra visitei meus amigos. E vi essa coisa de Taroterapia. Ainda nao sei qual foi o motivo para o descrente que vos escreve acessar o site http://www.taroterapia.com.br/arcano/arcano.html. E nem me sinto inspirado para escrever qualquer coisa sobre minhas impressoes sobre o que li, mas quero guardar. Gostei. Acessem. Vale a pena. (E vou editar)

Seu Arcano Pessoal é: 8 - A JUSTIÇA (Rider Tarot: A Força)

Palavras-Chave: Retidão e Equilíbrio

Acontecimento marcante a nível psicológico aos 8 anos de idade;
Senso de justiça apurado;
Autoridade;
Deseja obter o máximo de respeito por parte dos outros;
Dúvidas acerca da capacidade;
Muitas vezes dura demais consigo mesma;
Quer ser imparcial nas discussões;
Magnitude e comportamento refinado;
Quer ser ouvido(a) e fazer valer sua vontade;
Desafios na relação a dois;
Cuidado com o autoritarismo;
Conflitos de poder com figuras masculinas;
Busca segurança máxima;
Previdência;
Instinto protetor e defesa de seu território;
Quer e passa credibilidade;
Confiança adquirida;
Se sociabiliza escolhendo bem com quem se relacionar;
Não seja tão severa consigo mesma;
Princípio e honestidade;
Segue as leis e procura aplicá-las na prática;
Mente inquieta;
Capacidade criativa a nível técnico;
Poder absoluto pelas palavras;
"Morde e assopra";
Cuidado com a inflexibilidade;
Pune-se quando não consegue exatamente o que programou;
Controle emocional;
Cuidado com o conformismo;
Empenha-se ao máximo no que faz;
Orgulho intelectual;
Firmeza e controle;
Assuntos burocráticos e legais são testes para você;
Atenção aos rins e aparelho circulatório;
O trabalho é a válvula de escape;
Receio de cometer enganos;
Produtividade;
Maturidade adquirida a duras penas;
Mãe severa ou distante emocionalmente;
Privação do prazer;
Falsa modéstia;
Temperamento encimesmado.

terça-feira, 31 de março de 2009

Saudade I. E permitam-me divagar.

Abril. Início da primavera no hemisfério norte, onde as flores brotarão, desabroxarão e verbalizaremos tanta esperança nessas metáforas veladas do dia-a-dia. O outono levará da Europa a brancura pseudo-imaculada da neve e o frio gostoso de se sentir graças à calefação. Para o hemisfério sul, uma pausa no calor desenfreado e calejante.

Parto para brotar meus grãos brasileiros na tímida primavera russa. Levarei postais do Rio de Janeiro, da praia de Geribá em Búzios, do centro de São Paulo e, claro, de umas aspirantes a atrações juizforanas. E a pinga de Mar de Espanha cuja importação Mutuca se eriçou em patentear. Dvd's do que creio não ser o que se ouve com facilidade sobre o rock brasilista. Livros com as lendas da Amazônia, bronzes cariocas e fumaça paulista, além de receitas temperadas e bem humoradas dos nossos nordeste, sudeste e sul. Levo também meu wayfare azul, Alfiya (uma das minhas buddies) quer emprestado para pelo menos uma foto. Eu prometi me render aos seus lenços - diz ela que é questão de saber dar o nó.

Falando em Rússia, já se sabe que lá é primavera. Com seus altíssimos cinco graus po-si-ti-vos, seu troco a minha chorosa família, que amarga minha ilustre ausência, é, pois, o outono. (Tentei deixar clara a inversão de papéis das estações.) E no outono, as folhas caem. Para novas vidas surgirem.

Eu insisto em interpretar essa fase como o outono brasileiro e a primavera russa. Não tiram isso da minha cabeça por nada. Então tentarei enfiar essa ideia (a única nova regra ortográfica que sei até agora) na cabeça dos corações mais saudosos.

Quero que minha ida à primavera russa seja demorada e excitante como esperar uma orquídea que nunca se vê brotar. E que durante esse outono no Brasil, ao olharem as folhas caindo das árvores, vocês sintam a efemeridade da vida e acreditem que tão rápido como a folha atingiu o chão eu voltarei.

E quando eu voltar, ao passo que a folha seca atinge o chão, uma nova configuração estará instalada. Um Vico revigorado, certamente reafirmando o amor que une sua família e gastando o estoque de lágrimas - mas deixando um pouco para setembro, no Encontro dos Brunner & Lopes. O Vico que voltar da Rússia, espera-se, terá conhecido lugares, pessoas e culturas que trazem, além do contato com a diversidade, a responsabilidade de multiplicá-las (bem como o sábio traquejo diante delas) por cá.

O Vico que vai quer que a primavera russa seja gostosa como as 22 brasileiras que já viveu. E o Vico que voltar quer que a primavera brasilera supere as realizações que ele foi buscar nas terras do Medmedev.

E o Vico também vai tentar contar história do verão em Paris. Torçam para que essa empreitada renda pelo menos boas fotos!


(Muito sono simultâneo à insônia decorrente da ansiedade que traz pensar que daqui algumas horas estarei no Charles de Gaulle, depois em Sheremetyevo e finalmente em Ufa. Perdoem os erros, mas não deixem de apontá-los. Obrigado!)

Choque Cultural II

Chegar à embaixada mais impressionou pelo itinerário do ônibus que pela arquitetura nada pomposa dos russos em terras brasilis. Uma paredona preta dá o ar fechado dos seus integrantes, que se encontravam todos protegidos contra os macacos vândalos por trás de um grosso vidro. Mas não foram antipático a rigor. Saldo: não tenho do que reclamar.



Mas tenho observações merecidamente registráveis. Sabe quando você junta toda a sua força corporal e foca no movimento que mais representa a indiferenca? Isso mesmo, mover levemente sua sobrancelha (uma só) para cima. A senhora, aproximando-se da casa dos 60, creio eu (já levando em consideração tudo que aprendi sobre plástica com a Cher), se expressou raramente assim: movendo sua sobrancelha (esquerda, sempre) para cima.

Deve ter se achado muito simpática. A despedida:
Ela (pois é, nem um craxá para contar história) me entregou o passaporte fechadinho.
Abri, vi o visto.
Depois do gozo interno devidamente contido: "Tudo certo?"
Sobrancelhas ao seu norte: "Sim, boa viagem."

terça-feira, 17 de março de 2009

Aula da Saudade

Texto que escrevi para a primeira comemoração da nossa formatura na UFJF:

Quando foi sugerido que eu escrevesse algo sobre o nosso curso, pensei no perigo da minha homilia ficar desmedida. Porque é difícil controlar a paixão que eu sinto pela carreira que escolhi seguir. Mas, sem alongar muito, tento poetizar esse momento para que ele se torne menos fugaz.

Durante essa semana, muitas lágrimas de alegria vão rolar. Tentemos interpretá-las como o suor do fim de uma batalha que vencemos contra nossos defeitos, em que superamos nossas preguiças e surpreendemos aqueles que nos suportaram. Essas lágrimas são a prova de que, quem ri por último, ri melhor. Foi-se o estoque de lágrimas tristes. E quando as alegres tocarem o chão, depois de rolarem bochecha e queixo abaixo, serão as nossas primeiras sementes de uma vida que torço para ter o sucesso que merecemos.

Há quatro anos sonhávamos com o dia em que seríamos gramáticos, profundos conhecedores de cada regra que rege a famigerada norma culta. Igualmente queríamos ter gabarito para falar de livros cujos autores certamente poucas pessoas conheceriam. Sorte nossa esses sonhos não terem se tornado realidade.

Foi-se o tempo em que estudar literatura era ler trezentas páginas, fichá-las para, feita a prova, jogá-las fora. Foram-se junto, os momentos em que esquecemos dos sentidos das palavras para pensar em como transcrevê-las foneticamente. E veio o tempo de luz, quando entendemos a importância da fonologia ao estudar os eixos paradigmáticos e sintagmáticos no processo que fez Latim ser rebatizado de Português noutras terras. E aprendemos quão útil é entender os recursos de um autor em sua obra literária, bem como usá-los a nosso favor. Assim, enfim, chegou o tempo de entendimento do homem. Como se tivessem acendido uma luz em nossas mentes. Não com o pressionar de um botão, mas com muita caça a lenha e fogo.

E a vida sempre testará nossas capacidades de autodidatismo, pró-atividade, resistência às mudanças, ao diferente, dificuldade de lidar com aqueles que sabem menos ou mais que a gente. Nossa relação com nossos alunos será assim. Pensar no repensar é o meu pedido ao nosso futuro. Que nós sejamos capazes de lançar mão do conhecimento que adquirimos nesses recentes quatro anos para o bem. Para fazer daqueles que nos procuram, pessoas melhores, bem preparadas e dispostas a terem um impacto positivo nas vidas de quem quer que encontrem.

Melhor do que saber como o homem funciona é saber funcionar junto aos homens. Usar a faca e o queijo que ganhamos nos estudos acadêmicos para fazer da nossa vida um momento de felicidade.

Muitas vezes demos o nosso melhor e não fomos reconhecidos. Mas às vezes em que, mesmo dando menos do que podíamos, fomos bem guiados a um melhor desempenho, foram as mais preciosas e mais memoráveis passagens de nossa vida na graduação do curso de Letras.

O Professor Mário Roberto Lubuglio Zágari elogiou. Preciso mais nada!

sexta-feira, 6 de março de 2009

What's it all about, Alfie?

Última terça-feira, passávamos em frente um a cartaz da AIESEC, eu e dois amigos quando um deles soltou: "Vico, explica direito o que é isso porque até hoje não entendi". Eu jurava já ter exaurido o tema. Avisei do perigo que era ter me feito tal pedido, e dei início à homilia. Ainda assim, não dormi pensando que a propaganda poderia ter sido mais bem feita.



Por mais que o setor de marketing se esforce para ser bastante informativo, todos que entram no http://www.aiesecjf.org/, site em que ficam hospedadas abrangentes informações sobre a organização, entendem quase nada. Parcela menor ainda mal se dá conta do quanto é possível lucrar entrando para a AIESEC. Aí você, que na humildade do ostracismo me lê, pensará: "o Vico acha que vai conseguir ser melhor que o time de marketing de uma associação internacional de estudantes, presente em mais de cem países em todo o mundo, cujas estratégias de branding são constantemente revisadas?" Eu, que num momento de extrema ansiedade registro aqui o que sinto, deixo claro que daria um ótimo membro do time de marketing se não fosse um intercambista muito melhor. (E aposto que quem lê achou que eu pediria arrego.)

Só depois que os novos selecionados partirem para o famigerado DD (Discovery Days) e passados os dois dias de imersão lecture-after-lecture, é que entenderão o que é AEISEC e porque fazer parte dela é tão interessante e promissor. Durante o DD encantam-se os novatos, falando-se com eloquência (trema, que perda inestimável...) sobre a Era Paleozóica da organização. A beleza dos ideais de paz no mundo através do entendimento entre povos e suas culturas amolece o coração até dos mais ortodoxos. Dia afora, noite adentro, com muita melancia atômica, vão surgindo amizades, mesmo que o interesse maior seja networking.



Mas não acho que o texto ainda esteja bom. Prefiro escrever mais depois. Enquanto isso, não deixem pra depois: inscrições abertas para o processo seletivo 2009 para novos membros para a AIESEC Juiz de Fora: http://www.aiesecjf.org/

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Para Treinar Russo

Resolvi procurar música russa no YouTube para praticar o idioma. Acontece que não conheço quase nada! Ha!

Meu professor de russo me sugeriu praticar com um clipe. Cover russo do Carrapicho. Sim! Bate forte o tambor, eu quero ver o tic-tic-tic, tá? Gostei tanto que perdi o link. Um amigo me enviou esse link



As meninas do Tutsi (a pronúncia aportuguesada) são chatinhas, mas são bonitas e articulam bem os fonemas. Gostei por questões meramente científicas.

A única música que me agradou até agora foi essa:



Ainda não sei o que é o nome da banda, o que é o nome da música. "/


E encontrei a letra de "Чашка Каппучино" depois de muito custo!

Тутси
"Чашка капучино"

Снова я в кафе сижу
Ты вне зоны, а я жду
Где же ты опять - молчишь
Ничего не говоришь

Сто причина найдёшь всегда
Пробки, дождь и духота
Не пришёл, а я ждала
И опять одна

Чашка капучино на-на-на
Лучшая причина на-на-на
Лишняя причина е-е-е
Встретиться с тобой наедине

Чашка капучино на-на-на
Лучшая причина на-на-на
Сладкая причина ой-ой-ой
Встретиться с тобой

Кофе стынет на столе
Вижу силуэт в окне
За стеклом стоишь, звонишь
И со мною говоришь

В стужу, снегопад, жару
Я тобой одним живу
Ты вошёл и я прошу
Будь со мной всегда

Чашка капучино на-на-на
Лучшая причина на-на-на
Лишняя причина е-е-е
Встретиться с тобой наедине

Чашка капучино на-на-на
Лучшая причина на-на-на
Сладкая причина ой-ой-ой
Встретиться с тобой

Se alguém tiver boas dicas, não hesite em me presentear.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Choque Cultural I


Costumo dizer que sempre tive um coração muito bom, mas que minha cabeça passou a ter função social plena efetivamente depois do 4º período de Letras na UFJF, aos meus 19 anos, circa 2006. Ou seja, antes dos 19 eu era bonzinho, maduro emocionalmente, mas bem básico no que concerne educação formal.

Minhas primeiras lembranças dos estudos que fiz sobre a Rússia revelam o Socialismo como uma alternativa atraente ao Capitalismo. Daí que minha professora de História pela manhã me amava pelo simples fato de, às tardes, eu ser o melhor aluno da sua turna extra-classe de inglês (!), o que superava o fato de eu ser o pior no turno da manhã.

Sorte minha ter nascido e crescido de encontro com a revolução digital/virtual/whatever. Viva a dobradinha Google e Wikipedia. E viva as páginas com referência e trancadas contra vandalismo! Hoje eu já entendo melhor o que foi a Era Czarista, que Napoleão não morreu durante a Batalha de Waterloo, que Socialismo e Capitalismo são primos que se pegam, tipo Lingüística e Gramática Normativa.

Mas para entender certas coisas, só amalgamando contatos cosmopolitas mesmo. Uma dinâmica dicotômica ao mesmo tempo estusiasmante e broxante. Meu professor de russo me avisou para eu não proferir "привет" (algo como /'privyet/, "oi" em russo) com o tradicional sorrisinho amarelo na tentativa de ser simpático; é falta de educação, pode parecer deboche. Pelo visto o português (principalmente o do Brasil) tem mais mecanismos para se ser babaca do que o russo. Um outro amigo, que nunca esteve na Rússia mas que é bem viajado, me garantiu que eu voltarei para o Brasil num caixote de madeira da minha altura, pronto para ser enterrado; ele acredita na inferioridade de pessoas com a minha cor de pele. Uma dentre as mais de cento e cacetadas de primas que eu coleciono me zombou dizendo que se eu voltar com um Lada (aquele modelo fracassado de carro produzido pelos russos) já estou no lucro - isso caso a KGB (ela não sabia que agora os mafiosos são a FSB) não me vete.

Nesse meio tempo recebi um e-mail da minha manager russa com links para vídeos no YouTube, com trainees contando suas experiências enquanto estiveram nas terras "de" Dmitri Medvedev. Assim que assisti os vídeos, entrei em contato. Logo recebi a resposta e fiquei feliz com a confirmação de que nós brasileiros somos muito bem recebidos lá. Mesmo que tendo que usar ceroulas e muitas luvas e sobretudo, confirmaram que minha recepção será regada com a medida certa (ou errada) de vodca. Parei de ler aí, eu quero pensar no meu primeiro porre. Este certamente renderá um belo post!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sobre Decisões



Venho por meio deste registrar o que certamente daqui umas décadas sentirei vontade de lembrar. Não gosto de me render aos apelos virtuais em detrimento da memória humana. Acontece que a minha memória física não é dos bens mais abençoados por meu Deus. Sendo assim, vislumbro neste blog a possibilidade de não deixar boas recordações passarem despercebidas.

Tentarei focar na Rússia, mas vez ou outra certamente escorregarei na minha saudade de outras caras. Mas eu não tenho que dar desculpas do que vou escrever, tenho que me preocupar em escrever bem e escolher fotos bonitas. Uma ida a Mar de Espanha pode ser muito mais interessante do que minha viagem à Rússia; isso depende da minha inspiração no momento da interlocução.

Tenho certeza da impopularidade deste tímido veículo diante da Santa Trindade virtual: Orkut + Fotolog + MSN (e seu pseudópode candidato a provável quarto elemento, Twitter). Mesmo assim, honro o gênero hipertextual com o qual quero lidar e aqui está o início de uma coletânea que eu não sei quanto tempo pode durar, nem de quantas postagens se sustentará. Sustentará?

Kind regards.