

Centro de Educação Intensiva
SISTEMA 3
Vico resolve fazer coisas e acredita no saudosismo e no valor do passado. Por isso vai juntar coisinhas aqui.
Алла Пугачёва
Так Же, Как Все
Кто, не знаю, распускает слухи зря,
Что живу я без печали и забот,
Что на свете всех удачливее я,
И всегда, и во всём мне везёт.
Припев:
Так же как все, как все, как все
Я по земле хожу, хожу.
И у судьбы как все, как все
Счастья себе прошу.
(Да да да да...)
Счастья себе прошу.
Вы не верьте, что живу я, как в раю,
И обходит стороной меня беда.
Точно так же я под вечер устаю,
И грущу, и реву иногда.
Припев
Жизнь меня порой колотит и трясёт,
Но от бед известно средство мне одно.
В горький час, когда смертельно не везёт,
Говорю, что везёт, всё равно.
Припев
(Tradução minha)
Mas Como Todo Mundo
Não sei quem espalhou por aí
Que vivo sem tristezas ou preocupações
Que sou o mais sortudo no mundo
E que sempre me dou bem em tudo
Refrão:
Mas assim como todo mundo, como todo mundo, como tudo
Levo a minha vida do meu jeito
E, assim como todo mundo, peço ao destino
Um pouco de felicidade em troca
(Da-da, da-da...)
Peço felicidade
Não acredite que eu vivo no paraíso
E que problemas não me atingem
Quando cai a tarde eu também me sinto cansado
E também fico triste e choro às vezes
Refrão
Às vezes a vida me balança e me derruba
Mas aprendi com os momentos difíceis
Quando não se sai bem de maus momentos
Sei que todos estamos sujeitos a isso
Refrão
A versão do grupo A Studio é muito bacana, vale conferir:
Não sei por que tô tão feliz
Não há motivo algum pra ter tanta felicidade
Não sei o que que foi que eu fiz
Se eu fui perdendo o senso de realidade
Um sentimento indefinido foi me tomando ao cair da tarde
Infelizmente era felicidade
Claro que é muito gostoso, claro
Mas claro que eu não acredito
Felicidade assim sem mais nem menos é muito esquizito
Não sei por que to tão feliz
Preciso refletir um pouco e sair do barato
Não posso continuar assim como se fosse um sentimento inato
Sem ter o menor motivo
Sem ter uma razão de fato
Ser feliz assim é meio chato
E as coisas nem vão muito bem
Eu perdi um dinheiro que eu tinha guardado
E pra completar depois disso
Eu fui despedido e to desempregado
Amor que sempre foi meu forte
Não tenho tido muita sorte
Estou sozinho e sem saída
Sem dinheiro e sem comida e feliz da vida
Não sei por que tô tão feliz
Vai ver que é pra esconder no fundo uma infelicidade
Pensei que fosse por aí
Fiz todas as terapias que teem na cidade
A compulsão veio depressa
E sem nenhuma novidade
O meu problema era felicidade
Não fiquei desesperado não
Fui até bem razoável
Felicidade quando é no começo ainda é controlável
Não sei o que é que foi que eu fiz
Pra merecer estar radiante de felicidade
Mais fácil ver o que eu não fiz
Fiz muito pouca coisa aqui pra minha idade
Não me dediquei a nada
Tudo eu fiz pela metade
Por que então eu ter felicidade?
E dizem que eu só penso em mim
Que sou muito centrado, que sou egoísta
Tem gente que põe meus defeitos em ordem alfabética e faz uma lista
Por isso não se justifica tanto privilégio de felicidade
Independente dos deslizes, dentre todos os felizes sou o mais feliz
Não sei por que eu tô tão feliz
E já nem sei se é necessário ter um bom motivo
A busca por uma razão me deu dor de cabeça acabou comigo
Enfim eu já tentei de tudo
Enfim eu quis ser conseqüente
Mas desisti vou ser feliz pra sempre
Peço a todos com licença
Vamos liberar o pedaço
Felicidade assim desse tamanho só com muito espaço
Peço a todos com licença
Vamos liberar o pedaço
Felicidade assim desse tamanho só com muito espaço
Composição: Samuel Rosa / Nando Reis
E quando eu estiver tristeQuando foi sugerido que eu escrevesse algo sobre o nosso curso, pensei no perigo da minha homilia ficar desmedida. Porque é difícil controlar a paixão que eu sinto pela carreira que escolhi seguir. Mas, sem alongar muito, tento poetizar esse momento para que ele se torne menos fugaz.
Durante essa semana, muitas lágrimas de alegria vão rolar. Tentemos interpretá-las como o suor do fim de uma batalha que vencemos contra nossos defeitos, em que superamos nossas preguiças e surpreendemos aqueles que nos suportaram. Essas lágrimas são a prova de que, quem ri por último, ri melhor. Foi-se o estoque de lágrimas tristes. E quando as alegres tocarem o chão, depois de rolarem bochecha e queixo abaixo, serão as nossas primeiras sementes de uma vida que torço para ter o sucesso que merecemos.
Há quatro anos sonhávamos com o dia em que seríamos gramáticos, profundos conhecedores de cada regra que rege a famigerada norma culta. Igualmente queríamos ter gabarito para falar de livros cujos autores certamente poucas pessoas conheceriam. Sorte nossa esses sonhos não terem se tornado realidade.
Foi-se o tempo em que estudar literatura era ler trezentas páginas, fichá-las para, feita a prova, jogá-las fora. Foram-se junto, os momentos em que esquecemos dos sentidos das palavras para pensar em como transcrevê-las foneticamente. E veio o tempo de luz, quando entendemos a importância da fonologia ao estudar os eixos paradigmáticos e sintagmáticos no processo que fez Latim ser rebatizado de Português noutras terras. E aprendemos quão útil é entender os recursos de um autor em sua obra literária, bem como usá-los a nosso favor. Assim, enfim, chegou o tempo de entendimento do homem. Como se tivessem acendido uma luz em nossas mentes. Não com o pressionar de um botão, mas com muita caça a lenha e fogo.
E a vida sempre testará nossas capacidades de autodidatismo, pró-atividade, resistência às mudanças, ao diferente, dificuldade de lidar com aqueles que sabem menos ou mais que a gente. Nossa relação com nossos alunos será assim. Pensar no repensar é o meu pedido ao nosso futuro. Que nós sejamos capazes de lançar mão do conhecimento que adquirimos nesses recentes quatro anos para o bem. Para fazer daqueles que nos procuram, pessoas melhores, bem preparadas e dispostas a terem um impacto positivo nas vidas de quem quer que encontrem.
Melhor do que saber como o homem funciona é saber funcionar junto aos homens. Usar a faca e o queijo que ganhamos nos estudos acadêmicos para fazer da nossa vida um momento de felicidade.
Muitas vezes demos o nosso melhor e não fomos reconhecidos. Mas às vezes em que, mesmo dando menos do que podíamos, fomos bem guiados a um melhor desempenho, foram as mais preciosas e mais memoráveis passagens de nossa vida na graduação do curso de Letras.